domingo, 2 de dezembro de 2012

Eu não fui feita pra amores. Amores são eternos.
Eu não sou eterna.

Talvez eu tenha sido feita pra romances. Romances passam.
Eu passo.

O romance vem, faz todo estrago que tem pra fazer, depois passa.


Assim como o tempo... Eu passo.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Monólogo de dois.


-Acho que estou apaixonada

-Oxente! Por quem?

-Só não descobri por quem...

Mas toda vez que ouço uma música, leio um poema, eu quero estar...

Daí fico suspirando...E nem tenho por quem suspirar... Louca?

-Ah normal.. Você não ESTÁ apaixonada, você É apaixonada.

-POR QUEM? Posso saber???

-Ninguém específico... É igual a mim!

-Ahh...verdade

(Alguns minutos depois...)

-Realmente descobri que é isso ai que você disse...

-O que?

-Que eu sou apaixonada. Assim como você.

-Descobriu como?

-Por que vivo na vida assim, sempre apaixonada, mas nunca. Nunca envolvida. Apaixonada pelas coisas e pela essência da vida e do sofrimento..

-Exatamente isso.

-Então fica assim... Amanhã às 22h.

terça-feira, 6 de novembro de 2012

O que seria das pessoas sem as desilusões?!
Uma pessoa que nunca sofreu por amor não é uma pessoa, é uma barata!
Seus olhos pareciam falar. Ter vida própria.
E, se tivessem vida própria, seriam periguetes, de tão escândalosos!

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Eu vivo querendo jogar tudo pro alto. E eu vivo jogando.
Tenho o espírito inquieto
Uma vontade que não passa!
Mesmo não tendo muito o que jogar pro alto agora, tenho vontade de jogar o que sobrou.

Queria, por um dia, sentir a alma leve.




terça-feira, 2 de outubro de 2012

Panela de Pressão!

Eu ia falar sobre a bendita panela de pressão.
Mas, então, lembrei que é apenas uma panela de pressão.
Que ela aconteceu assim como a boneca, a tatuagem, o olhar desconcertante ao vinho, e a porra toda!!

Foi só uma maldita panela de pressão, e existe vida após ela.

Portanto, pula essa parte!

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Ela tinha um conto. Que não era de fadas, nem gnomos, nem príncipes em cavalos, nem de monstros que cospem fogo.
Era um conto de gente...

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Linha Cruzada.


Não estavam próximos. Nem, tampouco, estavam separados.
Distancia de espaço. Um cenário imaginário.
Cada toque e cada cheiro transportados pelo tempo. Tempo inexistente. Tempo de desassossego.
Desassossego das palavras. Dos gestos. Dos sentidos. Da falta do outro.
Ambos vazando pelas gargantas e derretendo em êxtase.
Extravasando a ansiedade. Saciando o desejo.
Vontade de tê-la aqui. De estar com ele lá.
E então encontraram-se. Linha cruzada de prazer.


Com Yasmin Oliveira [http://roubandopoemas.wordpress.com]

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Cheia de mim.



Eu gosto dessa Gabriela. Ela é ideal.
Ela poderia permanecer por mais tempo.
Ela ri da condição da Gabriela anterior, aquela preocupada e angustiada.

Essa Gabriela não quer saber o que vai acontecer amanhã ou o que aconteceu ontem.

Essa Gabriela quer chegar a sua mesa e ouvir um trecho da melhor música que tiver.
Quer fumar um cigarro aquecida pelo mais confortável raio de sol que lhe puder atingir.

Essa Gabriela não da espaço para terceiros influenciarem no rumo do seu dia.
Ela sente cada respiração.
Ela ouve a 9º sinfonia comendo chocolate enquanto trabalha.

O único defeito dessa Gabi, é deixar-se reprimir tão facilmente pela outra.
Ceder seu espaço àquela que não vai reparar em nenhum desses detalhes.
Que vai encher-se de preocupaçõe, dúvidas e angustias.

E eu também não vou terminar de escrever isso.

terça-feira, 24 de julho de 2012


Eu nunca vou saber explicar nem pra mim mesma o que aconteceu naquela hora.
minha voz sumiu. minhas mãos tremeram. meu peito se apertou.
E nada havia acontecido para que isso tudo se desse.
Nós conversávamos sobre coisas banais, sobre como vão as coisas e tudo mais.
Nenhum motivo para aquela sensação estranha.
Mas acho que entendi umas coisas..
E eu nunca vou conseguir terminar de escrever isso.

Efêmero.



Hoje acordei cheia de saudades.
de coisas. de pessoas. de sensações. de momentos.

De repente me veio um clarão de lucidez, que me lembrou como é lindo o inesperado de amanhã.
O fato de ser surpresa, imprevisível. Isso da uma vontadezinha a mais de acordar todos os dias.

Porém o preço é esse. A saudade que fica das coisas que vão passando.
Eu tenho saudade até dos livros que acabo de ler.
E isso faz cócegas na alma.

segunda-feira, 23 de julho de 2012


É quando você começa a conhecer-se melhor..
Há bem pouco tempo, essas diversões superficiais me satisfaziam.
Me distraíam, me serviam bem.
Ressaca moral somada a frustração de não saber mais como se divertir. Como se convencer de que está bom.
É isso.

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Hoje, em paz.


Hoje tem bom dia.
O sol até apareceu na hora do almoço.

Hoje a menina está serena.
Entendeu que tudo o que ela perder, também, consequentemente, vai perdê-la.
Lembrou-se de que nasceu sózinha. Nem gêmea tivera.
Cresceu sózinha. E que não há problema nenhum em continuar seguindo sózinha.
Dói um bocado, mas esses vícios passam.
Essas ilusões de dividir a vida e blablabla. Todas passam.

Dividir é legal. Mas não precisa dividir tudo com a mesma pessoa para sempre.
Ela se lembrou também de quando este fato era o mais bonito na vida.
O fato de que amanhã, nunca será igual a hoje.
E que conhecer pessoas novas já fora um de seus hobbys favoritos.

De qualquer forma, a vida não pára.
Os dias continuam vindo sempre um após o outro.
E a ela só cabe aproveitar as metamorfoses mais dolorosas e deliciosas que o tempo permite e obriga.

terça-feira, 17 de julho de 2012


Hoje não tem bom dia.
Hoje não tem dia. Nem sol. Nem cor.
Hoje não tem calor. Nem la fora nem aqui dentro.

Hoje o dia está igualzinho a mim. e eu vou jogá-lo fora assim como fiz com a maioria dos dias passados.

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Imutável


Esses intervalos bons..
Fazem a gente de bobo.
Você até esquece que é somente um intervalo.
Vive, sonha, faz planos. MUDA.

Até cair na real e lembrar que as regras não mudam.
Que o final é sempre o mesmo. Só acontece de formas diferentes.

Todo intervalo, por mais especial que seja, acaba.
E, disso, nos cabe levar a experiência e as lembranças.

MUDAR. Aprender. Crescer.
Sempre.

...

A hora mais difícil do dia é acordar. A mais perigosa.
Que você faz a transição de um estado de consciência alterada para a "realidade".


Você apareceu na minha vida por acaso, inusitadamente.
E foi por mais acaso ainda que permaneceu.


Você ficou, vivemos, curtimos.
Nos divertimos, é um fato.


Mas, pelo mesmo acaso que chegou, você se vai.


E terá sido uma passagem boa, somente para recordar e sentir saudade.
Então, muitos acasos ainda virão, para nos fazer feliz.
É natural




E fim.

sexta-feira, 8 de junho de 2012

O frio, misturado com alguns fatores imutaveis na minha vida, misturam algumas dores q eu tive e tenho.
São dores diferentes, mas tudo misturado.

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Esses dias cinzas e chuvosos são tão clichês que nem tenho a menor vontade de escrever sobre eles.
Só quero ouvir Radiohead e tomar um conhaque.

Blah!

quinta-feira, 31 de maio de 2012

“Nada é tão vazio quanto os belos dias que vivemos”


Ela não guarda histórias pra depois.
Ela tem sede de vida.
Tem um vazio imenso que nada preenche.

Ela não guarda nada pra depois.
Quer tudo agora.
Quer devorar cada segundo em que se sente viva.

Ela não guarda a vida pra depois.
Ela ama enlouquecidamente.
Quer dar sentido ao sofrimento e dor que sente.

Ela finge muito bem não sentir esse vazio.
Ela finge um sorriso convincente.
E até mesmo ela acaba acreditando nos amores que finge que sente.


“guarde contigo, que eu guardo comigo... sozinha.”
Hoje estou triste.
Mas não é um triste infeliz.
É um triste estranho. Quase uma brisa..

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Último Dia...

Seria um sábado rotineiro. Daqueles cheios de ressacas morais que ela já estava acostumada.
Ela se via pelo espelho, enrolada na coberta, arrependida e com vontade de ir embora.
Até tentou dormir novamente, pra passar o tempo, mas lembrou que tinha uma festa infantil na parte da tarde, ou algo do tipo...então precisava ir embora
Viajou mais um pouco, se arrependeu mais um pouco, mexeu um pouco no celular.
Se levantou. Se vestiu. Se calçou. Se arrumou.
Então foi despedir-se.
Ele acordou. A abraçou. A puxou de volta pra cama.
Ela disse que ia embora. Ele não deu ouvidos. A abraçou.
Ela disse que ia embora, pois tinha a festa infantil ou algo do tipo e não poderia faltar.
Ela não sabia ainda, mas faltaria a festa infantil naquele dia.

Continua... mas com outro caminho..

http://gabinsana.blogspot.com.br/


;)